A Polícia Civil do Ceará investiga as circunstâncias da morte de Gabrielly Moreira, 16 anos, conhecida como “Rainha da Cavalgada”. O corpo da modelo e estudante foi encontrado em uma casa em construção no município de Pedra Branca, interior do Estado.
Laudo inicial indica ausência de violência sexual
Exames periciais preliminares não identificaram sinais de abuso sexual. O documento aponta a presença de alimento na traqueia da adolescente, hipótese que pode indicar asfixia por engasgo. Apesar disso, os investigadores afirmam que ainda não é possível confirmar o engasgo como causa definitiva do óbito.
O laudo toxicológico e outras análises complementares seguem em elaboração para esclarecer se havia substâncias psicoativas no organismo da vítima.
Encontro com amigos e versões contraditórias
Gabrielly esteve em um bar na noite de quinta-feira, 18, acompanhada de três amigos, dois deles menores de idade. Após deixarem o estabelecimento, o grupo seguiu para a casa em construção onde o corpo foi localizado.
Madrugada adentro, os colegas procuraram a mãe e o padrasto da jovem para informar que ela havia passado mal. Quando os responsáveis chegaram ao imóvel, Gabrielly já estava sem vida.

Imagem: Matheus Queiroz
Família relata marcas de lesões
De acordo com familiares, a adolescente apresentava escoriações nas mãos e no rosto, hematomas roxos e um afundamento na cabeça. O padrasto, Hércules Sales, também afirma que a única maior de idade do grupo apresentou versões diferentes sobre o que ocorreu: primeiro mencionou uma discussão seguida de um barulho; depois, alegou que Gabrielly teria tropeçado e caído.
Os três amigos serão ouvidos pela Polícia Civil, que mantém o caso em investigação para determinar as responsabilidades e a causa exata da morte.
Com informações de Purepeople





