Um levantamento latino-americano divulgado em agosto na revista científica Climacteric indica que 20,6% das mulheres na fase pós-menopausa apresentam algum tipo de distúrbio do sono.
Segundo o estudo, a insônia desponta como a queixa mais frequente e compromete significativamente a qualidade de vida das pacientes. As alterações são atribuídas principalmente às flutuações hormonais e aos sintomas vasomotores — como ondas de calor e suores noturnos — típicos desse período.
A ginecologista Ana Paula Fabricio, titular do título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO), acrescenta que o uso de psicotrópicos, a obesidade, outras comorbidades e a ausência de terapia hormonal também podem agravar o problema.
De acordo com a médica, além de provocar sonolência e cansaço durante o dia, a falta de sono adequado está relacionada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares e de mortalidade.

Imagem: Internet
Com informações de Terra





