Dietas restritivas e programas de emagrecimento sem supervisão podem levar ao temido “efeito rebote”, alerta a nutróloga e especialista em medicina integrativa Dra. Esthela Oliveira. Segundo a médica, muitos brasileiros ainda tentam eliminar os quilos ganhos durante a pandemia recorrendo a métodos rápidos que, em geral, não oferecem sustentação a longo prazo.
Riscos das dietas muito restritas
De acordo com Esthela, a crença de que basta reduzir drasticamente o consumo de calorias para emagrecer ignora um fator crucial: a qualidade dos alimentos. “Quando o corpo percebe escassez, ele preserva estoques de gordura essenciais para energia, o que favorece o reganho de peso logo após o período de restrição”, explica.
Ela ressalta que não existe uma quantidade exata de calorias válida para todas as pessoas, pois essa necessidade varia conforme atividades diárias e características individuais. Além disso, eliminar grupos alimentares inteiros torna a dieta difícil de manter, abrindo caminho para mudanças metabólicas que deixam o organismo mais lento.
Como evitar o efeito sanfona

Imagem: Internet
A especialista defende a reeducação alimentar como forma mais eficaz de atingir e manter o peso ideal. Isso envolve:
- Não excluir grupos alimentares: um profissional deve orientar a quantidade adequada de cada nutriente.
- Substituir dietas rigorosas por novos hábitos: mudanças gradativas favorecem escolhas mais saudáveis e sustentáveis.
- Manter a rotina saudável após a meta: voltar ao padrão alimentar anterior faz com que os quilos perdidos retornem.
Esthela reforça que o processo deve ser gradual e acompanhado por um profissional de saúde, responsável por ajustar o plano alimentar e indicar tratamentos complementares quando necessário.
Com informações de Terra





