Um levantamento realizado com 2.000 adultos revelou que 37% dos integrantes da Geração Z — pessoas nascidas entre 1995 e 2010 — relatam sentir solidão de forma recorrente. O índice é mais elevado do que o observado em outras faixas etárias analisadas.
De acordo com o estudo, cada participante passa, em média, cinco horas e meia diárias diante de telas. Apesar desse tempo de conexão, 22% admitiram não saber como iniciar uma conversa com desconhecidos e 45% disseram interagir mais pela internet do que pessoalmente, indicando dificuldade para estabelecer vínculos presenciais.
Especialistas ouvidos pelos autores do levantamento alertam que o isolamento frequente está associado ao aumento do estresse e pode elevar o risco de desenvolver ansiedade e depressão. Embora a solidão não seja classificada como condição clínica, o sentimento pode afetar o bem-estar emocional de forma significativa.
A pesquisa ressalta ainda que diálogos simples e relacionamentos significativos — ainda que em número reduzido — funcionam como fatores de proteção à saúde mental. Gestos como escuta atenta, convites para encontros presenciais e demonstrações de interesse genuíno podem contribuir para aliviar o sentimento de solidão.
Imagem: Internet
Com informações de Terra
